Sabado, dia 22 de Novembro de 2008
Sábado da 33a semana do Tempo Comum
Santa Cecília, virgem, mártir, séc. III ou IV
Comentário ao Evangelho do dia feito por
São Justino : «Não é um Deus de mortos, mas de vivos»
Leituras
Apoc. 11,4-12.
Estas duas testemunhas são as duas oliveiras e os dois candelabros que
estão diante do Senhor da terra.
Se alguém quiser fazer-lhes mal, sairá fogo da sua boca para devorar os
seus inimigos; deste modo, se alguém tentar fazer-lhes mal, morrerá
certamente.
Eles têm o poder de fechar o céu para que a chuva não caia no tempo da sua
profecia. E têm, igualmente, o poder de mudar as águas em sangue, de modo a
provocar na terra toda a espécie de flagelos, sempre que o desejem fazer.
E, quando terminarem de dar testemunho, a Besta que sobe do Abismo lutará
contra eles, vencê-los-á e dar-lhes-á a morte.
Os seus cadáveres ficarão na praça da grande cidade, que se chama,
simbolicamente, Sodoma e Egipto, precisamente onde o seu Senhor foi
crucificado.
E, durante três dias e meio, homens de vários povos, tribos, línguas e
nações contemplarão os seus cadáveres e não permitirão que sejam
sepultados.
Os habitantes da terra se felicitarão pela sua morte, farão festa e se
presentearão mutuamente; porque eles, os dois profetas, tinham sido um
tormento para a humanidade.
Mas, depois desses três dias e meio, um sopro de vida, enviado por Deus
entrou neles: puseram-se de pé e um grande terror caiu sobre os que os
viram.
Então, as duas testemunhas ouviram uma voz forte que vinha do céu e lhes
dizia: 'Subi para aqui'. E eles subiram ao céu numa nuvem, à vista dos seus
inimigos;
Salmos 144,1.2.9-10.
Bendito seja o SENHOR, meu rochedo, que adestra as minhas mãos para a luta
e os meus dedos para o combate!
Ele é o meu auxílio e fortaleza, o meu baluarte e o meu refúgio; Ele é o
meu escudo e o meu abrigo, que subjuga os povos aos meus pés.
Quero cantar-te, ó Deus, um cântico novo; cantar-te-ei salmos com a harpa
de dez cordas.
Tu, que concedes aos reis a vitória, e livras o teu servo David da espada
mortal,
Lucas 20,27-40.
Aproximaram-se alguns saduceus, que negam a ressurreição, e
interrogaram-no:
«Mestre, Moisés prescreveu nos que, se morrer um homem deixando a mulher,
mas não tendo filhos, seu irmão casará com a viúva, para dar descendência
ao irmão.
Ora, havia sete irmãos: o primeiro casou-se e morreu sem filhos;
o segundo,
depois o terceiro, casaram com a viúva; e o mesmo sucedeu aos sete, que
morreram sem deixar filhos.
Finalmente, morreu também a mulher.
Ora bem, na ressurreição, a qual deles pertencerá a mulher, uma vez que os
sete a tiveram por esposa?»
Jesus respondeu-lhes: «Nesta vida, os homens e as mulheres casam-se;
mas aqueles que forem julgados dignos da vida futura e da ressurreição dos
mortos não se casam, sejam homens ou mulheres,
porque já não podem morrer: são semelhantes aos anjos e, sendo filhos da
ressurreição, são filhos de Deus.
E que os mortos ressuscitam, até Moisés o deu a entender no episódio da
sarça, quando chama ao Senhor o Deus de Abraão, o Deus de Isaac e o Deus de
Jacob.
Ora, Deus não é Deus de mortos, mas de vivos; pois, para Ele, todos estão
vivos.»
Tomando, então, a palavra, alguns doutores da Lei disseram: «Mestre,
falaste bem.»
E já não se atreviam a interrogá lo sobre mais nada.
Da Bíblia Sagrada
Comentário ao Evangelho do dia feito por
São Justino (c. 100-160), filósofo, mártir
Tratado sobre a Ressurreição, 8
«Não é um Deus de mortos, mas de vivos»
A carne é preciosa aos olhos de Deus, que a prefere entre todas as Suas
obras; é, pois, razoável que a salve. [...] Não seria absurdo que aquilo
que foi criado com tantos cuidados, aquilo que o Criador considera mais
precioso que tudo o resto, que isso voltasse ao nada?
Quando um escultor ou um pintor querem que as imagens que criaram
permaneçam, para servirem à sua glória, restauram-nas quando são
danificadas. E Deus estaria disposto a ver o Seu bem, a Sua obra, regressar
ao nada, deixar de existir? Chamaríamos «obreiro da inutilidade» àquele que
construísse uma casa para em seguida a destruir, ou que a deixasse
danificar quando pudesse reconstruí-la. Da mesma maneira, não acusaríamos
Deus de criar a carne inutilmente? Mas não, o Imortal não é assim; aquele
que é, por natureza, o Espírito do universo não pode ser insensato! [...]
Na verdade, Deus chamou a carne a renascer e prometeu-lhe a vida eterna.
Porque, onde quer que se anuncie a boa nova da salvação do homem,
anuncia-se essa boa nova também para a carne. Com efeito, o que é o homem,
senão um ser vivo dotado de inteligência, composto por uma alma e um corpo?
O homem é composto apenas pela alma? Não, trata-se da alma de um homem.
Chamaríamos «homem» ao corpo? Não, dizemos que se trata de um corpo de
homem. Assim, pois, se nenhum destes elementos isolados é o homem, é à
união entre os dois que chamamos «homem». Ora, foi o homem todo que Deus
chamou à vida e à ressurreição; não chamou apenas uma parte dele, chamou
todo o homem, ou seja, a alma e o corpo. Não seria, pois, absurdo, tendo em
consideração que ambos existem segundo a mesma realidade e na mesma
realidade, que um deles fosse salvo e o outro não?
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22 de nov. de 2008
Liturgia Diária!!!
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Postado por:
Alessandro Silva


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