
Mas vida de micróbios, capazes de enfrentar condições extremamente adversas, como as que existem em lugares altamente inóspitos da Terra.
Estas formas de vida nas galáxias, segundo os autores, poderiam ser muito freqüentes. E, quanto à existência de vida superior fora da Terra, a hipótese dos autores é de molde a excluí-la.
Mas, se porventura houver vida inteligente além da nossa no Universo Sideral, como a doutrina católica explicaria tal fato?
Antes de mais nada, é preciso lembrar que tanto a Encarnação do Verbo Divino quanto a Redenção representam privilégios para nós.
Assim, na hipótese — cada vez mais remota — de se comprovar a existência de vida fora da Terra, não faltariam luzes do Espírito Santo à Igreja para explicar, com verdade e objetividade, a nova situação conhecida e tudo quanto dela decorresse.

Em entrevista recente, o astrônomo acima citado, Frank Drake, presidente do Instituto Seti (sigla em inglês para Busca por inteligências extraterrestres), reconhece que essa procura de seres inteligentes pode levar um século.
Em 40 anos, “as buscas ainda não captaram nem um ‘oi’ interplanetário”, destaca o entrevistador Cláudio Ângelo. “Estou envergonhado. E mais cauteloso”, admite o astrônomo Drake.
Perguntado sobre o livro Sós no Universo, Drake admite que “a questão é quão freqüentemente a vida inteligente surge. Ward e Brownlee apresentam uma série de argumentos que dizem que isso pode ser raro”. E persiste na sua busca:
“Ainda vai levar muitas décadas. Pode levar cem anos. …. Mas é tão importante que vale a pena, porque os resultados finais seriam a coisa mais valiosa que já se viu” (“Folha de S. Paulo”, 18-3-01).
Ele não explica por que pensa assim, mas percebe-se seu desconforto diante do fato de estar ficando cada vez mais claro que realmente há algo de especial e único nesta Terra…

Quem diria que, depois de ter sido desbancada, há 400 anos, por Copérnico e Galileu, do centro “geométrico” do universo, a Terra novamente “se movimenta”, desta vez para reocupar, aos olhos da própria ciência, uma posição centralíssima, e talvez única, para a existência da vida — sobretudo inteligente — no Universo?!
É bem o caso de dizer, com Galileu: “Eppur si muove…” rumo ao centro dos acontecimentos!
* Supernovas: As estrelas, ao envelhecerem, queimam todo o seu hidrogênio e terminam por entrar em colapso. Algumas explodem com uma força espantosa, o que, com muita probabilidade, esterilizaria a vida num raio de 1 a 30 anos-luz.
Por Rosário A. F. Mansur Guérios, “Catolicismo”, junho de 2001
Fonte: Blog ‘Ciência confirma a Igreja’
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