"A vós, graça e paz da parte de Deus, nosso Pai, e da parte do Senhor Jesus Cristo!"(1)
Hoje, a Igreja Católica celebra a festa solene do apóstolo Paulo.
Segundo Bento XVI, Paulo "brilha como estrela de primeira grandeza na história da Igreja, e não só da primitiva. São João Crisóstomo exalta-o como personagem superior até a muitos anjos e arcanjos (...). Dante Alighieri, na Divina Comédia, inspirando-se na narração de Lucas feita nos Actos (cf. 9, 15), define-o simplesmente "vaso de eleição" (...), que significa: instrumento pré-escolhido por Deus. Outros chamaram-no o "décimo terceiro Apóstolo" e realmente ele insiste muito para ser um verdadeiro Apóstolo, tendo sido chamado pelo Ressuscitado ou até "o primeiro depois do Único"."(2)
"Sem dúvida, depois de Jesus, ele é o personagem das origens sobre a qual estamos mais informados. De facto, possuímos não só a narração que dele faz Lucas nos Atos dos Apóstolos, mas também um grupo de Cartas que provêm diretamente da sua mão e sem intermediários nos revelam a sua personalidade e o seu pensamento."(2) E foi em uma destas cartas, precisamente na primeira carta aos Coríntios, no capitulo 13, que São Paulo deixou para a posteridade o mais belo hino sobre o amor:
Segundo Bento XVI, Paulo "brilha como estrela de primeira grandeza na história da Igreja, e não só da primitiva. São João Crisóstomo exalta-o como personagem superior até a muitos anjos e arcanjos (...). Dante Alighieri, na Divina Comédia, inspirando-se na narração de Lucas feita nos Actos (cf. 9, 15), define-o simplesmente "vaso de eleição" (...), que significa: instrumento pré-escolhido por Deus. Outros chamaram-no o "décimo terceiro Apóstolo" e realmente ele insiste muito para ser um verdadeiro Apóstolo, tendo sido chamado pelo Ressuscitado ou até "o primeiro depois do Único"."(2)
"Sem dúvida, depois de Jesus, ele é o personagem das origens sobre a qual estamos mais informados. De facto, possuímos não só a narração que dele faz Lucas nos Atos dos Apóstolos, mas também um grupo de Cartas que provêm diretamente da sua mão e sem intermediários nos revelam a sua personalidade e o seu pensamento."(2) E foi em uma destas cartas, precisamente na primeira carta aos Coríntios, no capitulo 13, que São Paulo deixou para a posteridade o mais belo hino sobre o amor:
"Ainda que eu distribua todos os meus bens
e entregue o meu corpo para ser queimado,
se não tiver amor, de nada me aproveita.
O amor é paciente,
o amor é prestável,
não é invejoso,
não é arrogante nem orgulhoso,
nada faz de inconveniente,
não procura o seu próprio interesse,
não se irrita nem guarda ressentimento.
Não se alegra com a injustiça,
mas rejubila com a verdade.
Tudo desculpa, tudo crê,
tudo espera, tudo suporta.
O amor jamais passará.
As profecias terão o seu fim,
o dom das línguas terminará
e a ciência vai ser inútil.
Pois o nosso conhecimento é imperfeito
e também imperfeita é a nossa profecia.
Mas, quando vier o que é perfeito,
o que é imperfeito desaparecerá.
Quando eu era criança,
falava como criança,
pensava como criança,
raciocinava como criança.
Mas, quando me tornei homem,
deixei o que era próprio de criança.
Agora, vemos como num espelho,
de maneira confusa;
depois, veremos face a face.
Agora, conheço de modo imperfeito;
depois, conhecerei como sou conhecido.
Agora permanecem estas três coisas:
a fé, a esperança e o amor;
mas a maior de todas é o amor."(3)
e entregue o meu corpo para ser queimado,
se não tiver amor, de nada me aproveita.
O amor é paciente,
o amor é prestável,
não é invejoso,
não é arrogante nem orgulhoso,
nada faz de inconveniente,
não procura o seu próprio interesse,
não se irrita nem guarda ressentimento.
Não se alegra com a injustiça,
mas rejubila com a verdade.
Tudo desculpa, tudo crê,
tudo espera, tudo suporta.
O amor jamais passará.
As profecias terão o seu fim,
o dom das línguas terminará
e a ciência vai ser inútil.
Pois o nosso conhecimento é imperfeito
e também imperfeita é a nossa profecia.
Mas, quando vier o que é perfeito,
o que é imperfeito desaparecerá.
Quando eu era criança,
falava como criança,
pensava como criança,
raciocinava como criança.
Mas, quando me tornei homem,
deixei o que era próprio de criança.
Agora, vemos como num espelho,
de maneira confusa;
depois, veremos face a face.
Agora, conheço de modo imperfeito;
depois, conhecerei como sou conhecido.
Agora permanecem estas três coisas:
a fé, a esperança e o amor;
mas a maior de todas é o amor."(3)
Essa mensagem paulina toca o coração e nos dá a certeza de que São Paulo tinha o coração repleto de amor, repleto de Deus. Paulo se abriu à ação de Deus e foi por Ele transformado, a ponto de dizer: "Eu vivo, mas já não sou eu; é Cristo que vive em mim."(4)
Sejamos como Paulo e vivamos a nossa vida em comunhão com o Altíssimo, vivendo plenamente o Seu Mandamento do Amor.
Sejamos como Paulo e vivamos a nossa vida em comunhão com o Altíssimo, vivendo plenamente o Seu Mandamento do Amor.
Que "a graça do Senhor Jesus Cristo, o Amor de Deus e a Comunhão do Espírito Santo estejam com todos vós!"(3)
Notas
1.Bíblia Sagrada, 1Cor 1,3 Disponível em: http://www.bibliacatolica.com.br/biblia-ave-maria/i-corintios/1/
2.Papa Bento XVI, Audiência Geral (25/10/2006): Paulo, perfil do homem e do apóstolo. Disponível em: https://w2.vatican.va/content/benedict-xvi/pt/audiences/2006/documents/hf_ben-xvi_aud_20061025.html Acesso em 29/06/2016.
3.Bíblia Sagrada, 1Cor 13, 1-13 Disponível em: http://www.bibliacatolica.com.br/biblia-ave-maria/i-corintios/13/ Acesso em 29/06/2016.
4.Bíblia Sagrada, Gal 2,20. Disponível em: http://www.bibliacatolica.com.br/biblia-ave-maria/galatas/2/ Acesso em 29/06/2016.
5. Imagem, autor desconhecido.
5. Imagem, autor desconhecido.
Autoria: Betania Tavares